sexta-feira, 12 de março de 2010

1/4 de Hino

Hino é hino tenha lá o tamanho que for. O Nacional Brasileiro, por seu tamanho, em determinadas situações, é cantado pela metade, ou seja, só a primeira parte inteira. E que grande trapalhada é uma metade inteira. Ainda mais quando chega a Copa do Mundo de Futebol que, pelo mediatismo e por sua relação com a televisão, em que qualquer segundo é uma pepita, a organização solicita que se toque apenas a metade dos hinos muito longos. O que acontece, e se tem visto nos últimos eventos, é cortarem pelo meio a metade que é destinada a tocar. Ou seja, um quarto é tocado, acabando sem mais nem menos meio a uma frase musical. Isso frustra até o jogador que treinou tanto para não fazer feio nos closes compenetrados dos perfilhados.

Partindo da premissa de que o hino não só pode generalizar a representação de um povo como pode representá-lo em determinadas situações, eu proponho que se utilize uma outra música para hino desportivo (pelo menos no caso do Futebol). Tenho até uma sugestão.

Lembram-se do Canal 100?

Um semanário de actualidades que era projectado antes de cada sessão cinematográfica, cuja última matéria era a reportagem sobre o grande jogo da semana. À cores. Em câmara lenta. Foco nas pernas dos jogadores que bailavam ao som de uma música que ficou no inconsciente colectivo como símbolo do futebol, não só para a geração da Jules Rimet mas também para a desses tempos das marcas patrocinadoras, em que não há mais noticiários nos cinemas e já quase não há mais cinemas.

A música. “Na Cadência do Samba” (Que Bonito É), de Luis Bandeira. Os seus dois títulos só já bastariam para exemplificar esse desporto.

Só haveria vantajens: Não precisaria cortar nenhum pedaço. Já serviria de balanço. Angariar-se-ia mais simpatia no perfilhamento descontraido. Todos trauteariam no estádio, se duvidar, até os rivais. E, por não ter letra, não se correria mais o risco de “pagar um mico” na hora do close.


JC

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