quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Papo de barbearia
Papo de barbearia
Francisco Dandão
Todos os assuntos do mundo passam, num piscar de olhos,
por uma barbearia (se fosse no tempo do poeta português Fernando Pessoa e seus
respectivos heterônimos, provavelmente essa passagem dos assuntos acontecesse numa
tabacaria, né mesmo?). E dali não somente saem devidamente analisados como
definitivamente resolvidos. Ponto final!
Pois no fim da tarde de segunda-feira (22), quando da
minha ida a um desses lugares, eu vi pelo menos três assuntos terem o seu
desfecho encaminhado. Primeiro, sobre o destino do Palmeiras em 2013; segundo,
sobre o lugar de direito do Ronaldinho Gaúcho no futebol brasileiro; e terceiro,
sobre o vencedor das eleições para prefeito de Rio Branco.
Nenhum dos três barbeiros admitiu ser corintiano, mas
em opinião unânime eles garantiram que o Palmeiras merece mesmo jogar a série B
no ano que vem. Se fossem corintianos, dava para se compreender imediatamente a
má vontade deles com o Palmeiras. Mas, não sendo, o que eles argumentaram foi,
isso sim, a incompetência do alviverde paulista.
“Time que depende de argentino” (o “pirata” Barcos, no
caso) “tem mais é que ir comer grama na segundona”, disse um dos barbeiros. Ao
que o outro aquiesceu: “Comer grama e ficar por lá por um bom tempo, pra deixar
ser abestado”. O terceiro barbeiro, entre uma tesourada e uma penteada no
cabelo do freguês, limitou-se a resmungar afirmativamente.
No que diz respeito ao Ronaldinho Gaúcho, aí o caldo
deu uma engrossada. Nitidamente flamenguistas (apesar de tudo, com o urubu flertando
desde o início do campeonato com o descenso, o número de simpatizantes deles não
diminui nem por decreto), todos garantiram que o dentuço não joga nada e que
está fazendo no Atlético só fogo de palha!
Um sujeito “brancoso”, que até então havia se mantido
em silêncio, esperando sua vez enquanto folheava uma revista Playboy (leitura
obrigatória numa barbearia), ainda quis ensaiar um protesto em defesa do
Ronaldinho. Mas desistiu à “meia palavra”, dado o olhar belicoso dos barbeiros,
todos, como por encanto, naquele momento, de navalha na mão.
Quanto ao veredito sobre o resultado das urnas no
próximo domingo, aí a conversa virou discussão. Por alguns instantes eu pensei
até que tinha ali naquele espaço exíguo três cabos eleitorais, tanto o ardor
dos caras sobre as qualidades do seu candidato do coração e, consequentemente,
a total incompetência do adversário (que eles, é claro, entendiam “inimigo”).
Tão apaixonados pelo seu candidato que nenhum cliente
ousou dar palpite algum. O “brancoso” que lia a Playboy sequer respirava. E a mim,
que desde o começo só ouvira, só me ocorreu rezar uma Ave Maria! Se da discussão
deu pra saber quem ganhará a eleição no domingo? Deu sim. Mas isso eu não posso
dizer, porque não pude registrar a pesquisa no TRE!
O benefício da dúvida
O benefício da dúvida
Francisco Dandão
Não creio que exista alguém neste planetinha azul (sei
lá se a cor ainda é essa) que não saiba minimamente alguma coisa sobre futebol.
O esporte foi de tal forma massificado ao longo dos últimos anos, principalmente
depois do advento da televisão, que mesmo os que não gostam não podem se furtar
a ver uma coisinha aqui, outra coisinha ali.
Da mesma forma como todo mundo acaba, nem que seja à
força, vendo essas coisinhas aqui e ali, imagino que seja impossível para qualquer
ser vivente neste planeta (exceto, talvez, alguém que jamais tenha posto os pés
numa cidade, o que, convenhamos, deve ser muito difícil de encontrar) não
conhecer uma ou outra personalidade ligada ao referido esporte.
Então, se o velhinho aqui que vos escreve não estiver
completamente errado (ou com os miolos torrados por conta do sol que amanhece
mais quente todos os santos dias), penso que todo mundo sabe, inclusive os que
fazem questão de não saber, que o futebol é um esporte onde vinte dos vinte e
dois jogadores que entram em campo o exercitam com os pés.
Aliás, nascido em território inglês (dizem que os
chineses já o praticavam há milênios e que a primeira bola do referido povo
teria sido fabricada com restos de pólvora, fato que fez com que o pontapé
inicial acabasse provocando uma enorme explosão), o próprio nome do esporte já
remete para essa parte da anatomia humana: “foot” (pé) + “ball” (bola).
Pois muito bem. Até aqui nada de novidade, nenhuma
informação nova (talvez a da pólvora que os chineses chutaram, ou nem isso,
dado que não consta que o chutador/artilheiro tenha sobrevivido para contar a
história) nestas linhas tortas de uma escritura incerta. Absolutamente “nadica
de pitibiriba” que possa ser agregado ao conhecimento universal.
Mas o ponto aonde eu quero chegar, eu lhes digo já.
Acontece que, contrariando o conceito (ou seria um dogma?) essencial de que a
parte mais importante da anatomia humana para a prática do futebol é o pé, nos
últimos dias o que mais se tem discutido nas mesas-redondas (quadradas,
retangulares, ovais etc.) é a participação da mão no destino do jogo.
É que, de repente, os árbitros já não conseguem concordar
com o que é “mão na bola” ou “bola na mão”. A primeira opção é tida como
intervenção faltosa, por conta do intencional (o jogador, supostamente,
interromperia a trajetória da tal redonda para levar vantagem). Já na segunda
opção a bola é que iria encontrar a parte proibida para o contato.
E assim, por não chegarem a um entendimento, tem
árbitro que “interpreta” “mão na bola” como “bola na mão” e tem árbitro que
“interpreta” tudo ao contrário. Se há uma solução pra isso? Claro. Bastaria
tornar o lance ilegal sempre que bola e mão se encontrassem. Para a FIFA,
entretanto, mais do que simplificar, o que vale mesmo é a dúvida! Hein?
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Quando menos é mais
Após quatro anos sem vitórias, o Íbis vive boa fase. A torcida do time
pernambucano está feliz, não é? A resposta é não quando se trata do
“pior time do mundo”. Os torcedores vêm protestando nos jogos da A2 do
Campeonato Pernambucano pelas vitórias conseguidas pela equipe.
sábado, 22 de setembro de 2012
Antes que acabem com o futebol
Quem ou o quê são os
"oitos" que correm ou andam no octódromo, que é o nome com que até o
Galvão Bueno chama aquele espaço de oito lados onde se apresentam os lutadores
do UFC. Eu penso que seja uma pista para polvos (octópulos) ou para oitos
(representantes do numeral 8) que se rebolam numa corrida infinita.
Os jogadores de futebol pelo
menos sabem que atuam num retângulo.
sábado, 15 de setembro de 2012
Vou torcer
Vou torcer para que os estádios fiquem prontos dentro do
prazo. Vou até rezar, se preciso for, para que se consiga cumprir todos os
requisitos e a Copa do Mundo de Futebol não tenha que ser realizada em outro
país. Por que não quero que amanhã quando pedirmos para que se faça pela saúde, segurança, educação, transportes
públicos etc. não venha alguém dizer: -
O que!? Impossível! Se não conseguimos fazer nem pelo futebol que é o que mais
prezamos...
segunda-feira, 2 de abril de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
O Garoto do Placar
Foi emocionante! Fiquei muito contente em ver novamente o garoto do placar em acção. Inda mais porque trabalhou pelo time da casa... São Januário.
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